Antes de falar sobre a Carta Magna da Inovação, gostaria de esclarecer sobre um pouco da demora em escrever. Recentemente, assumi um outro desafio: efetivar resultados na área pública. Assim, aceitei o cargo de secretário de Turismo da  Estância Turística de Tupã em São Paulo.

Estou me organizando, e concomitantemente a esta nova responsabilidade, atuo na S4mkt (minha agência digital). Também temos o projeto Netfóbicos,  a Revista Palta, e startups como o OCA HUB, a Formy , LEF. Além, é claro, das assessorias de marketing. 

Foi justamente analisando estas duas searas: o público e o privado, que aventei a reflexão abaixo e gostaria de compartilhar com vocês.

O que seria Carta Magna da inovação?

Olha só! A Carta Magna garantia certas liberdades políticas aos Ingleses  e dispunha de artigos que tornavam a Igreja livre da ingerências da monarquia. Além de conceder ferramentas, digamos assim, mais republicanas aos membros da Corte. Nada de novo, até aí.

Em sua cláusula mais relevante,  dizia:

“Nenhum homem livre será preso, nem mesmo aprisionado ou privado de uma propriedade. Ou ainda tornado fora-da-lei, ou exilado, ou de maneira alguma destruído. Também não agiremos contra ele ou mandaremos alguém contra ele, a não ser por julgamento legal dos seus pares, ou pela lei da terra.”

Lindo, né? Este tipo de cláusula construiu uma espécie de freio ao poder de qualquer líder supremo de uma nação ajudando a formatar todas as outras Cartas. Essas que foram redigidas no mundo, inclusive a nossa Carta Magna: a Constituição Brasileira.

E no seu reinado da sua empresa? Existe uma Carta Magna da Inovação, compliance, ou diretrizes que dão contorno as novas premissas do seu segmento?

A necessidade mais premente neste momento, além dos aspectos inerentes a administração moderna, liderança e a gestão preditiva baseada em dados (big data), paira sobre a capacidade de inovação das empresas como forma de se readaptarem as novas convenções da Economia Colaborativa.

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Uma nova Constituição.

Se tivéssemos que escrever uma espécie de Constituição para a INOVAÇÃO dentro das empresas, iria propor estas seguintes emendas corporativas:

#emenda 1: Tenha paixão pelo seu negócio ou mude de ramo.

A sandice por resultados imediatos e apenas financeiros não vão de encontro ao estudo das novas necessidades dos e-consumidores.

Mesmo no setor corporativo, só com muito amor e respeito pelas ‘’dores’’ do Cliente é que serão desenvolvidas ações práticas para solucionar os problemas do mesmo. Estas  soluções é que são o ativo intelectual transformado em produto ou serviços, atualmente.

#emenda 2: O seu negócio é o Cliente, não a empresa.

O modelo de negócios de quase todos os setores se modificaram radicalmente. Empresas centenárias tiveram que se reinventar e acompanhar as mudanças de comportamentos dos e-Consumidores e não das suas linhas de montagem ou estruturas físicas em todo o mundo.

Observe as mudanças de paradigmas.

Mais emendas nessa Constituição!

#emenda 3:  Coloque os insights em prática.

Forme pequenos grupos diversificados de discussão onde o Cliente é o centro das atenções.

Faça pesquisas de campo com o Cliente. Escute. É deste curto circuito de ideações que, se organizadas e respeitadas; surgirá os insigths de inovações para o seu negócio e consequentemente para os e- Consumidores. 

#emenda 4:  Seja simples e objetivo na sua gestão e nas soluções.

Aprenda a delegar para focar no core business da empresa.

Procure jogar em um caldeirão todo o seu conhecimento empírico de mercado, misture a visão única dos Colaboradores mais jovens e a jornada do Cliente como fontes inspiradoras no desenvolvimento de novas ideias.

Não se espante com sugestões ridículas, não se assuste com a simplicidade da Nova Economia.

#emenda 5:  Assuma riscos e não abra mão da tecnologia.

Edificar um negócio ou solução atualmente não tem nada a ver com o que aprendemos durante séculos.

Não custa e pode ser edificado em prazos nunca antes imaginados. Você pode testar e descartar sem consolidar prejuízos que muitas vezes inviabilizavam uma vida.

Somente se aprofundando mais sobre a tecnologia é que você irá poder colocar em prática estas ferramentas de pivotagem a favor da inovação.

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