UBERIZAR É PRECISO. MAS NÃO TERÁ UBER PARA TODOS!

Deixa eu fazer uma pergunta, para você que tem mais de 40 anos: ‘’há quanto tempo você está enviando currículos, sem retorno? Alguns inclusive já desistiram há mais de 2 anos de obter uma colocação compatível com o conhecimento adquirido e, mesmo aceitando qualquer subserviço, não são chamados e acabaram sendo categorizados como ‘’desalentados’’.

E você? Que sempre teve sucesso como autônomo ou talvez até seja proprietário de uma empresa que ainda suspira por instrumentos ou empréstimos bancários, mas nunca mais conseguiu aumentar o faturamento, como há bem pouco tempo atrás? Como está se virando? O que Você realmente acha que está acontecendo na sua vida e no mercado?

A linha do tempo coincide com a minha carreira profissional: 30 anos. É isto mesmo, o mundo jamais experimentou tantas mudanças de comportamento como nas últimas três décadas. Em menor ou maior volume , todos os setores foram ou estão sendo impactados, mas a nossa geração (Veteranos, Baby Boomers e X), pessoas com mais de 40 anos; foram as mais afetadas até o momento.

O mundo ainda não é digital, mas a força de seu pensamento já pulsa desta maneira e não há como virar as costas para a nova economia. Vamos começar a esclarecer o seu insucesso temporário, por aqui.
Ditada por startups – empresas de garagem oriundas do Vale do Silício e de diversas outras partes do mundo como Israel, Índia, China, Europa e o próprio Brasil – a NOVA ECONOMIA ou economia COLABORATIVA traz em sua encíclica a DISRUPÇÃO, ou seja: torna obsoleta – de uma hora para outra – a forma como nos acostumamos a fazer negócios durante séculos.

Através da TECNOLOGIA e da CONECTIVIDADE, profissionais antenados e com uma visão que a nossa geração tem muitas vezes, dificuldade em compreender ou se adapta; faz com que percamos cada vez mais espaço em detrimento a soluções indiscutivelmente melhores, mais rápidas e baratas, capazes de fato em estabelecer o início de um salto, para que possamos acompanhar a linha de raciocínio dos Milennials (nascidos após os anos 80 e já inseridos na Cultura Digital).

Os percursores desta nova maneira de repensar os negócios e o mercado são conhecidos como Google, IBM, Facebook, ArbInb, Netflix, NuBank, 99 Táxi, Uber e etc. Este último, além de cravar seu nome na história ao se transformar na maior empresa mundial de mobilidade urbana, sem possuir um só veículo, iconizou – como nenhuma outra palavra – a nova visão sobre os negócios com o termo UBERIZAR. A nossa geração precisa entender o significado de UBERIZAR a forma de pensar e entender o novo mundo com a maior brevidade possível, pois deste comportamento depende a nossa sobrevivência.

O ALVO NÃO SÓ SE MEXE, COMO AGORA: PENSA!
MINDSET é a sua forma de pensar predominante naquele momento da sua vida ou carreira.

Ela une suas crenças e experiências e lhe dão uma direção. As vezes certa, por vezes errada. Quando falamos em vender mais, alcançar objetivos e inovar nossa geração precisa definitivamente rever conceitos. Ao mudar este mindset (o alvo não é mais estático, além de se mover: pensa!), podemos facilmente constatar que de predadores, viramos caça nas mãos dos e-Consumidores e devido a conexão instantânea com o mundo e a liberdade para efetivar comparações e ser influenciado tanto técnica como aleatoriamente pela força midiática dos conteúdos.

As empresas ‘’esquilo’’ (digitais), diferentemente da maioria de nós (‘’caramujos’’ analógicos ou no máximo informatizados), tem esta percepção mais latente e seu foco está TOTALMENTE no e-Consumidor e não nas VENDAS em si. Mudam e se adaptam rapidamente. A Apple migrou em um piscar de olhos de fabricante de computadores para soluções móveis. A Amazon mudou sua razão de ser (que era uma plataforma de e-commerce e logística) para uma PROVEDORA DE SOLUÇÕES para os consumidores do mundo…em qualquer mercado ou setor. Para a Amazon, o que a nossa geração chama de ‘’enosco’’, ‘’zica’’, problema ou gargalo, Eles entendem como OPORTUNIDADE.

Isso muda tudo, pois se trata da maneira como Você ou a sua empresa irão encarar a arte de ENCANTAR A JORNADA DE COMPRA DO CLIENTE.

Neste exato momento, enquanto a nossa geração pensa em ganhar dinheiro para ter uma grande empresa, comprar casa, carros importados e viajar, os Millennials estão em garagens e coworkings ‘’brincando de trabalhar’’, DESENVOLVENDO soluções – na sua área de atuação – que irão TRANSFORMAR o seu negócio e só depois do sonho realizado é que irão de fato pensar em fazer um ‘’bundalelê’’ qualquer com a grana! O desafio de mudar o mundo COLETIVAMENTE, é mais INSTIGANTE E MOTIVADOR que a grana para esta geração, e é isso que precisamos aprender com Eles.

Temos muito para ensinar, Eu sei. Mas, para isso – quando falamos em INOVAÇÃO – PRECISAMOS VOLTAR A SER ALUNOS; ler, ouvir e se conectar mais para possibilitar uma reinvenção de nós mesmos. É nossa única chance.

Não estou – absolutamente – dizendo para abandonamos tudo o que sabemos e respeitamos. Não. Eu estou me referindo a unir o melhor do ‘’nosso mundo’’, com o melhor do ‘’mundo deles’’ e sem nenhum preconceito etário (ou de qualquer espécie), melhorar a comunicação como um todo. Este novo mindset ou comportamento é fundamental para se concluir ideias inovadoras e disruptivas. Você já abriu a sua mente para isso? Será que não está sendo preconceituoso, com as novas gerações, com a tecnologia e consigo mesmo?

A outra hipótese direta desta letargia mental – que convencionei chamar de NETFOBIA – ou medo de tecnologia é uma anomalia tão perniciosa e invisível como a depressão ou sua prima oposta a NOMOFOBIA, que é a ansiedade sem medidas que atinge algumas pessoas quando não estão ‘’ de posse’’ ou por algum motivo, afastadas de seus smartphones.

Como dizia Caetano: ‘’é o avesso, do avesso, do avesso…’’ Que tal entendermos um pouco mais sobre Netfobia. Você coloca parte do seu insucesso na ‘’conta’’ da tecnologia?

MEDO DE TECNOLOGIA É COISA DO PASSADO.

A NETFOBIA é caracterizada não só pelo medo da influência da tecnologia (ou da própria tecnologia), acima dos padrões normais bem como também pela falta de informação e conhecimento mais profundo sobre o assunto.

Aliás, como quase tudo que explano aqui, tirando inovação, avanços e startups, a maioria dos acontecimentos não podem ser classificados como fatos novos. Como Eu e Você sabemos a décadas quase tudo se copia! A própria Netfobia (Eu registrei o termo) – descobri mais tarde – já foi chamada de Tecnofobia e os registros psiquiátricos e clínicos desta anomalia, remontam o início da primeira revolução industrial. Na época, as pessoas já alucinavam com a perca de seus empregos e posses, por exemplo.

Mais recentemente (já informatizada), a sociedade começou a levar as questões de rupturas de mercado (disruptura é um termo adaptado erroneamente no Brasil), a partir de 1996, início de 97 com o lançamento do livro ‘’Dilema do Inovador’’ de Clayton M. Christensen. Contudo, as novas formas de disrupturas que nos atingem como Tsunâmis atualmente, tem outras características e são turbinadas com o advento da comunicação instantânea global, chamada Redes Sociais.

Quando colocamos estas mudanças numa escala de evolução, aos moldes da linha do tempo; nem a descoberta do fogo, a escrita ou mesmo a introdução da energia elétrica na sociedade, causou um frisson e mudanças comportamentais tão intensas e velozes como as que a nossa geração está vivenciando agora. Ser Netfóbico, portanto não é algum tipo de estupidez, motivo de vergonha, sinônimo de pouca inteligência ou doença e, sim, um sentimento do Homem moderno – até normal – diante desta situação que podemos classificar como uma verdadeira hecatombe comportamental na sociedade e na vida corporativa, já que vem ceifando milhares de carreiras, executivos, gestores, empresas e empreendedores que não estão conseguindo se adaptar as novas regras do jogo.

Se você é uma dessas pessoas, não se sinta acanhado. Eu também fui (ainda sou em muitos aspectos) e só consegui me curar com muita informação e a busca de conhecimento através da leitura, palestras e cursos voltados para a imersão na Cultura da Transformação Digital. Desde então, recuperei minha carreira, a minha dignidade e revigorei todo o meu potencial profissional. Reconquistei minha posição e respeito. Infelizmente perdi e ainda perco inúmeros companheiros e companheiras nesta guerra, que a nossa arrogância não nos deixa – muitas vezes – vencer.

Hoje, me dedico a tentar acordar, persuadir, ensinar e trazer à tona o maior número de contemporâneos das gerações veteranos (nascidos a partir de 1930), baby boomers (1955), X ( 1964), profissionais altamente capacitados tecnicamente, mas que ainda não foram inseridos na Cultura Digital. Devo, tudo o que sei aos mestres destas gerações e esta é a minha maneira de unir minha paixão pelo empreendedorismo e promover a união as pessoas e profissionais que irão certamente ‘’tocar o barco’’ daqui pra frente.

Estamos numa fase de transição entre dois mundos e existem muitas lendas. Você as conhece?


SOBRE LENDAS E LOBOS

Calma! Não é só Você ou sua empresa! Muita gente ainda está atrasada, ou seja, na era analógica ou informatizada (75% da população mundial), dá tempo de se recuperar e até tomar a dianteira com o desenvolvimento de alguma inovação! Acontece todos os dias, acredite. Neste momento não adianta falar de velocidade com os Netfóbicos. É preciso acordá-los primeiro. Existe uma necessidade de quase uma lobotomia, para retirar da nossa mente tudo o que considerávamos verdade absoluta, concreto e estável.

Estamos falando de pessoas, como Jorge Paulo Lemman, 80 anos – proprietário sócio da AMBEV/AB InBev; Warren Buffet, 88 – um dos maiores investidores do mundo; Joseph Safra, 79; Abílio Diniz, 79 e Bill Gates, 69, por exemplo. Como chamar estes SENIORS de peso de ‘’pesos mortos’’ numa sociedade que parece, atualmente, só privilegiar o que é jovem e ‘’descolado’’? Creio ser bem insensato, não é mesmo?

• Faça o download agora mesmo da Tabela de Gerações que preparei exclusivamente para meus leitores e entenda melhor as diferenças de mindset e comportamento.

Assim como a época em que vivemos não é mais dos ‘’velhos’’ e nem dos ‘’jovens’’, nem dos ‘’brancos’’ e nem dos ‘’negros’’, também não é ainda ‘’nem’’ analógica e tão pouco digital. Está mais para informatizada, talvez. Esta é uma boa notícia, pois há ainda um espaço de tempo considerável para você acordar do pesadelo do desemprego, da estagnação na carreira e na empresa, procurar ajuda, entender o que está acontecendo, se situar novamente e recomeçar com outra visão sobre a vida, a educação, os negócios e o futuro.

Um dos entendimentos mais importantes por exemplo é se conscientizar que jamais a humanidade vivenciou um tempo tão próspero e cheio de perspectivas e tudo isso foi proporcionado pelas inovações tecnológicas. Logo, ela é sua aliada e, portanto, não há motivo para temê-la e sim incorporá-la ao seu dia a dia.
Para falar a verdade, muitos pesquisadores foram a fundo para averiguar o estrago real que a disruptura vem causando na economia global e principalmente em que velocidade isto está ocorrendo.

A informação, bateu com o meu histórico profissional e provavelmente irá se equalizar com o seu. Foram nos últimos 15 a 20 anos que estas transformações começaram a ocorrer de maneira mais pontual e por setor. A PwC – Price Water House Coopers – pesquisou as 10 maiores empresas de cada setor produtivo e somente 6% do valor destas empresas efetivamente diminuíram ou aumentaram neste período, com exceção daqueles mais ligados à área tecnológica como: softwares, serviços de TI, robótica e biotecnologia, por exemplo.

Ou seja, a grande maioria das empresas não foram drasticamente afetadas. Mas se Elas não foram afetadas, como é que se perderam tantas posições de emprego? Simples, as empresas embora não sejam digitais ainda, passaram a ter o ‘’pensamento digital’’ e a incorporar os procedimentos das startups e da economia colaborativa e nesse caminho, a otimização inteligente, a eficiência logística e a mineração de dados fez o resto: cortou custos ‘’desnecessários’’ sem perder a eficiência. Algo que até você faria na administração das contas da sua própria casa, mas provavelmente não fez com a gestão da sua carreira ou do seu negócio.

A transição é demorada, mas as mudanças são rápidas. No Vale do Silício, os Millennials tem uma máxima: ‘’ se for errar, erre rápido! ’’ No início desta revolução, os ‘’velhos lobos’’ do mercado (as grandes empresas), fizeram como a nossa geração: deram as costas para ao pensamento ‘’Learn Startup Enxuta’’ e passaram a comprar as startups que as ameaçavam para depois as tirarem do mercado.

Felizmente, com o tempo perceberam que havia um movimento sem volta ali, e que na verdade ao fundirem estas novas formas de gestão ás tradicionais o negócio ganhava escala e se aproximava mais do novo e empoderado e-Consumidor. Rapidamente então, passaram a adquirir as startups com fundadores, equipes e tudo mais, investir ou adquirir cotas societárias.

Ainda está em tempo de Você também adquirir estes conhecimentos e dar um UP na carreira ou no seu negócio. Que tal descobrirmos agora, como Você pode fazer isso? 

A PRÓXIMA CURVA.

Bom, agora você já sabe que as disrupturas em boa parte dos casos não ocorrem assim do dia para a noite. O problema é que nós não sabemos quando Elas irão ocorrer, mas se Você considerar que efetivamente elas acontecerão, já é um grande passo para um Netfóbico. A analogia continua sendo o Tsunâmi. Quando mais cedo você se afastar da praia, maiores são as suas chances de sobrevivência.

Maurício Benvenutti, um dos jovens fundadores da XP, investimento e que agora assim como Eu se dedica quase que exclusivamente a semear a Cultura da Transformação Digital pelo mundo, insiste inteligentemente no ensinamento que nós devemos sempre ficar atentos à próxima curva. Ele se refere, ao o que irá de fato ocorrer com o seu seguimento ou com a sua profissão daqui a 5, 10 anos.

Você vai por exemplo encontrar pessoas estudando para serem protéticos, mas as clínicas dentárias já possuem impressoras 3D para concluir as próteses em apenas 1 hora! Observa que o curso de Direito ainda mantém diversas faculdades, mas o Watson um software inteligente da IBM já responde às perguntas e entrega petições prontas muito melhores que a maioria dos advogados medianos.

Os cursos de publicidade e a propaganda seguem o mesmo caminho, continuam ensinando o marketing tradicional, enquanto o mundo real ‘’vive’’ o marketing digital. As montadoras de automóveis estão por exemplo apavoradas, pois enquanto acreditavam que os veículos híbridos eram o suprassumo, Google, Tesla e Uber estão finalizando verdadeiros ‘’computadores autônomos sobre rodas’’, que nossos filhos chamarão apenas de : transporte.

Dizem até que a primeira criança que não irá sequer considerar a possibilidade de tirar a habilitação, já nasceu! E isso muda ou transforma todo o conceito ao redor, como espaços urbanos, o modo de se locomover, fazer seguros e viajar, por exemplo. Então, o impacto causado pelo volume e a força da água causado por este Tsunâmi, certamente irá variar de um setor para o outro, mas mesmo que apenas molhar os seus pés, irá mudar seus hábitos e determinará um ritmo para a sua indubitável mudança.

Observar e estudar a próxima curva é isso, tentar antecipar o futuro baseado nos dados pois vivemos na era da informação e eles nunca foram tão fáceis de adquirir…e na maioria das vezes de graça. Por isso, não temos desculpas, nós realmente nos acomodamos em nossa zona de conforto e procrastinamos. Ficamos esperando a onda passar. A esta altura do campeonato, imagino que Você já tenha percebido que esta estratégia foi um erro! Deixar de estudar, de se aperfeiçoar, de possuir mais um idioma e fugir dos conhecimentos sobre tecnologia…foi um verdadeiro desastre para a nossa geração.

Nós confiamos demais em nosso ‘’feeling’’ e como dizia a infame piadinha da nossa época, morremos junto com a música ‘’lenta’’ de Morris Albert.
Hoje, o futuro da sua carreira ou empresa depende do quanto Você entrega, interpreta e entende a dinâmica destas mudanças em sua área de atuação. Você deve se concentrar em partir para a ‘’travessia da ponte’’ que separa o seu lado analógico do digital o quanto antes.

Não adianta terceirizar. Você vai precisar adquirir uma COSNSCIÊNCIA sobre o assunto, só assim conseguirá entendimento suficiente para enxergar de fato a ‘’próxima curva’’ com capacidade para mudar o seu DNA ou a genética da sua empresa. Só mesmo dando um salto espetacular à frente, não é mesmo? Os americanos chamam de leapfrogging, uma palavra estranha mas que Eu garanto, Você conhece desde a infância. É isso que iremos aprender na prática, a seguir.

LEAPFROGGING

A era digital é caracterizada sobretudo pela mineração de dados, a efetividade das métricas e a previsibilidade de ocorrências em uma velocidade sobrenatural. A inteligência artificial, completa o serviço aprimorando segundo a segundo o sistema como se fosse um organismo ‘’vivo’’. A utilização correta destes dados – nas mãos de especialistas – ajudam a melhorar o desempenho das disrupções e criam modelos de negócios impensáveis para as nossas mentes analógicas e não adaptadas a Cultura Digital.

Um simples ‘’aparelhinho doméstico’’ atualmente, o Chromecast do Google ou o Amazon Echo, são dispositivos de automação residencial que se abastece dos seus dados e da sua família e através de sistemas de Inteligência Artificial, melhoraram ininterruptamente o seu desempenho e criam sozinhos oportunidades de negócio dentro da sua casa. Eles são ao mesmo tempo tocadores de música, sistemas de segurança, auxiliares domésticos, termostatos, automação da casa toda e um portal de varejo pois podem verificar o que está faltando na sua geladeira, fazer as compras e solicitar a entrega.

Detalhe: Você configura e controlar tudo isso do seu smartphone, onde estiver.
A outra lição do Vale do Silício ou Bay Área – como Eles gostam de ser chamados agora – se refere exatamente a isso a este ‘’salto’’ de eficiência e pró-atividade dos gadgets (aparelhos digitais). Leapfrogging, portanto é nome que Eles dão a nossa brincadeira de ‘’mãe da mula’’ aqui no Brasil. Isso mesmo, aquela que uma criança abaixa e a outra dá um salto por sob a sua cabeça!

Na tradução ao pé da letra no mundo do empreendedorismo, leapfrogging nada mais é do que dar um salto à frente da concorrência. Eu vou lembrar Você de exemplos mais práticos de leapfrogging, pois já convivemos com eles há muito tempo e muitas vezes não percebemos, mas Você vai se lebrar rapidinho. Quer ver?

Veja só a BlackBuster Vídeo. Quem da nossa geração não se recorda não é mesmo? Tínhamos acabado de investir em vídeos cassetes G9 Panasonic (e esta empresa então, onde foi parar hein?), trazidos do Paraguai. Mas aí, em 1997, um tal de Reed Hastings concebeu a Netflix e com diversas inovações e a substituição por um modelo de negócios mais simples acabou com os enormes backlights azuis e amarelos – que eram até ponto de referência – em todo o mundo.

Agora, reparem que a Netflix não enxergou a ‘’próxima curva’’ só uma vez. Ela deu o salto e continuou a olhar para a comodidade do Cliente e logo na sequência desenvolveu o serviço de streaming (vídeo sob demanda) e saltou novamente e agora faz seus próprios conteúdos (filmes, seriados e documentários). Eles concorriam com locadoras de vídeo, agora assustam Hollywood!

Só a tecnologia e a imersão digital podem possibilitar tal salto para o crescimento. Como empreendedores, não podemos deixar de nos render a estas ferramentas fantásticas e deixar imediatamente de culpá-las por nossa falta de conhecimento. Tudo continua como antes amigos, ‘’quem pode mais chora menos!’’, ‘’enquanto uns choram, outros vendem lenços! ’’

A grande diferença nesta história toda é que agora Você e eu temos acesso a informação capaz de promover as mudanças e antes não tínhamos. Era restrito há uma espécie de casta. Foi o conhecimento, a imersão na Cultura da Transformação Digital por exemplo que transformou a história de falências que acumulei ao longo dos anos, em cases de sucesso e palestras que pude monetizar. Reparem como a visão é extremamente diferente. No ‘’mundo analógico’’ o mercado só queria saber das minhas histórias de sucesso, das empresas que consegui ajudar a crescer.

Na esfera, dominada pelas startups – no mundo digital, na Economia Colaborativa – me deram valor pelas minhas experiências ao ter a coragem de empreender, tentar, cair e levantar novamente (pivotar o negócio, Eles dizem) e então (pasmem), começaram a pagar pelas minhas histórias. Aquilo era fantástico! De uma hora para outra, Eu não tinha mais vergonha dos meus fracassos e me sentia empoderado a criar mais, a arriscar mais! O sucesso parece flertar com este tipo de performance! A roda da fortuna estava de volta e Sidney Ferrér, na área novamente!

Um dia, no entanto, curioso perguntei por qual motivo Eles gostavam de escutar e fazer tantas perguntas sobre aquelas histórias que contava em tom humorado, mas que me geravam ainda muito desconforto e dor ao meu ego, e Eles me disseram: ‘’No Vale do Silício, nós procuramos ficar próximos de empreendedores que estão errando muito as vezes. A história diz que, isso quer dizer que Eles estão cada vez mais próximos de uma grande disruptura inovativa. ’’

Sensacional né? Para os fundadores das startups mais bem sucedidas do ‘’Vale’’, nossa melhor versão é sempre aquela que está perpetuamente em teste, nunca acabada.

Eu sempre fui o funcionário mais exemplar por onde passei, o empreendedor destemido e trabalhador que todos admiravam, o ‘’cara ‘’ da criação. Mas, deixa Eu te falar uma coisa: ‘’- Eu sei exatamente o que Você está passando!’’

Do dia para a noite a tromba d´água do Tsunâmi, também me alcançou e tive que encarar o fantasma do desemprego, da falta de assessorias e as pessoas que considerava amigos: sumiram. Conto nos dedos de uma mão, as que permaneceram ao meu lado e da minha esposa e filhos. Inicialmente, confesso que culpei a Deus, mas como esta fase durou muito mais do que o esperado comecei a recorrer de maneira hipócrita como todo mortal a Ele novamente. Por fim, coloquei a culpa na política, na China e depois escolhi um culpado de verdade para esconder a minha falta de conhecimento, procrastinação e incompetência: a tecnologia!

No meu livro, Netfóbicos – a evolução digital dos seniors (editora Humano), confesso que na verdade, Eu havia negligenciado condições sine qua nons do mundo corporativo já naquela época, como a fluência no idioma Inglês por exemplo, e o próprio medo da tecnologia que Eu imaginava ser autoconfiança. Me achava ‘’bom de mais’’ para esta ‘’marolinha’’. Não foi só Eu…Vocês se lembram bem. O computador foi visto por mim como um concorrente durante muitos anos e isso me prejudicou de maneira exponencial e cruel. Por isso, convido Você a fazer parte desta comunidade que estou criando em torno do conhecimento em torno da imersão na Cultura da Transformação Digital, a única vacina contra a Netfobia e suas consequências. Mais do que entender que a tecnologia é sua aliada e a única ferramenta capaz de ajudar a nossa geração e os nossos negócios a retomarem as condições de crescimento e escalabilidade, as ações dos diversos canais de comunicação que iremos disponibilizar irão dar sustentabilidade técnica para a sua mudança gradual de mindset. Eu e minha equipe, iremos ajudar Você a fazer a ‘’travessia da ponte’’ entre o analógico e o digital de maneira tranquila e segura, sem fórmulas mágicas. Vai ser um bate papo de sênior para sênior!
Eu sei.

A nossa geração demora para confiar mais uns nos outros, sobretudo nas ‘’coisas’’ que vem da Internet. Olha só, tudo isso começou há muito tempo e esta sequência de ‘’Revoluções por Minuto’’ como dizia a música do RPM não vão parar, já acontecem há muito tempo. Os caixas eletrônicos, por exemplo, foram inaugurados em 1967 (ano do meu nascimento), mas só nos anos 80, passamos a confiar de fato neles, mais do que nos caixas humanos. (rs) Hoje em dia, ocorre a mesma coisa com as empresas de armazenagem em nuvem, até os Millennials -nascidos a partir de 1980, ou seja nativos digitais – ainda não confiam totalmente! Como disse, este Tsunâmi não irá passar e só o conhecimento em tecnologia digital pode lhe ajudar e é isso que estamos lhe propondo em doses inteligentes, práticas e homeopáticas para dar tempo de Você assimilar e coexistir com estas novas experiências.

A tecnologia digital permite que Você e as empresas, retomem a confiança e façam muito mais com os ativos de experiência e conhecimento técnico em seus respectivos mercados e estas ações, voltarão a impulsionar seus negócios ou a carreira. É por isso que para encerrar este nosso primeiro bate papo, queria te ensinar um outro conceito retirado do pensamento das startups: always beta. Este conceito quer dizer que O NOVO dura cada vez menos e se REINVENTAR o tempo todo, deixa de ser suficiente. Isto quer dizer que Você ou a sua empresa tem sempre que estar na ‘’versão Beta’’, isto é, em fase de testes, inacabado. Nosso erro é termos nos considerado PRONTOS! Nosso melhor é quando estamos criando, fazendo, produzindo. Nunca deveríamos estar prontos: a não ser para mudar!

Seja bem-vindo. A mudança já começou. E eu sei que Você está pronto (a).

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